quarta-feira, junho 27, 2007

ESTREIA:

«A noite abre-se em luz. Nocturno cantado em voz de árvore, de atento mocho. Vozes muitas que anseiam paz. Vozes do mundo, no mundo... Folia nos ilumina, folia nos inflama! Flama de cor a romper solidão, a romper surdos gritos. Dos caminhos da Terra surgem homens e mulheres que sentiram uma voz que chama, em chama. Arde-lhes no peito. É o tempo? Os portões abrem-se, a mansão tem muitas portas, luz habita os salões e ri do serão... Esta a luz que vestirão. Homens e mulheres da Terra, convidados para a festa da Luz, convidados em mistério.» Rui Mário

Quinta da Regaleira - Sintra
de 5 de Julho a 8 de Setembro
5ª a Sáb.: 22h Dom.: 20h


Um novo desafio para o Teatro TapaFuros: Após uma trilogia de clássicos ingleses, pretende-se, nesta 5ª produção de rua para os fantásticos jardins da Quinta da Regaleira, realizar um espectáculo de grande impacto estético e de forte intervenção com o público assistente. Este será, aliás, convocado para operar o discorrer e acção do próprio espectáculo, participando como personagem activo!

A Fundação Cultursintra, apresenta Folia! Mistério de Uma Noite de Pentecostes, pelo Teatro TapaFuros. Apresentar-se-à como um espectáculo transdisciplinar de carácter volante, em que teremos música ao vivo – sob a direcção musical de Pedro Hilário, contaremos coreografia de Mercedes Prieto, com design de figurinos de Pedro Marques, cenografia/adereços e vídeo de Rui Zilhão com um elenco de oito actores acompanhados por quatro músicos.


«Folia ! propõe a recriação em termos contemporâneos da experiência da iniciação e da festa comunitária, associada a uma viagem pelo imaginário mítico, histórico e cultural português. (...) Folia ! – que se assume como corolário, mas não conclusão, das Comemorações do Centenário do Nascimento de Agostinho da Silva – propõe que as noites de verão na Quinta da Regaleira se tornem ainda mais feéricas e que possamos trazer esse espírito para as nossas vidas, celebrando-as como a quinta-essência deste Mistério de uma Noite de Pentecostes. » Paulo Borges