sexta-feira, fevereiro 17, 2006

SESSÃO DE DIA 15/02/2006


Helena Langrouva ladeada por Jorge Menezes e Rui Lopo

No dia 15 de Fevereiro realizou-se a 27ª sessão dos Meninos d´Avó. Como foi anunciado tivemos a participação da Helena Langrouva, esta estudiosa de cultura Clássica apresentou o seu livro de ensaios "De Homero a Sophia". Depois de uma apresentação biográfica, a autora (sintrense de nascimento), falou dos seus estudos académicos e gostos adquiridos ao longo de uma vida dedicada à literatura. Declamou Sophia de Mello Breyner Anderson e Camões, foi uma participação muito interessante, ainda ficaram por revelar facetas da nossa convidada o que augura novos encontros para o futuro.

Falando de futuro, nesta sessão também se decidiu em assembleia o caminho que os Meninos d´Avó devem tomar, agora que perdemos com extrema tristeza o nosso poiso de sempre: a Casa da Avó. Decidiu-se que o espírito deve ser mantido e que se deve procurar novo poiso!
De entre as várias hipoteses que surgiram e foram debatidas chegou-se ao Resturante da Quinta da Regaleira. Este espaço ainda não é definitivo mas ficou como a hipotese mais desejável para a realização das nossas tertúlias. Até à próxima sessão (dia 1 de Março) esperamos ter garantido um espaço (provisório ou definitivo) para o nosso encontro!
Mais informações serão aqui colocadas e transmitidas por mail.
O momento poético final foi feito pelo aniversariante Pedro Hilário que nos presenteou com poemas de um poeta seu conhecido: Luís Baltazar. Fica o desejo de dar a conhecer mais deste poeta numa oportunidade próxima. Por agora fica apenas um pequeno Haik:

ACIMA DAS NUVENS
NUNCA CHOVE

Exige-se uma nota final de agradecimento a todos na Casa da Avó pela sua disponibilidade, simpatia e amizade ao longo deste tempo. Desejamos votos de boa sorte para o futuro e prometemos que não se irá perder o contacto e o espírito criado naquele já saudoso espaço!

O aniversariante Hilário brindou-nos com poesia açoriana!

9 comentários:

Anónimo disse...

O BLog CENSUROU o meu último post colocado, a 12 de Fevereiro.
FALAVA DE CONAS, CU, DEUS, ORAÇÃO. ERA UM EXCERTO DE UM LIVRO PUBLICADO NA FENDA.
PODIAM DIZER "NÃO QUEREMOS OUVIR FALAR DE CU OU CONA".

APOSTO QUE SEI QUEM DEU A ORDEM PARA O RETIRAR.

MAS QUE AVANÇADOS QUE SÃO TODOS!

ADMITAM QUE QUEREM AGRADAR AO PODER INSTITUIDO, QUEREM PARECER CORRECTOS E LAVADINHOS, AGORA ATÉ QUEREM IR PARA A REGALEIRA.

NÃO PODE PARECER QUE VÃO PARA LÁ DIZER ASNEIRAS!

TÊM RAZÃO! NÃO É ASSIM QUE SE LÁ CHEGA!
HOJE AS TERTÚLIAS, AMANHÃ O PELOURO DA CULTURA, NÃO É???

TANTOS MENINOS À ESPERA....DA SUA OPORTUNIDADE...!

MeninosdaAvo disse...

Não censuramos o comentário colocamos num post que consideramos mais adequado! Podes verificar isso vendo os comentários no post dos "poemas e pensamentos soltos"! Além disso é muito fácil colocar coisas a coberto do manto do anonimato assim como fazer acusações disparatadas! Nós damos a cara e nunca nos escondemos...

Anónimo disse...

Deve ser por isso que assinas "Meninos da Avó", também é uma bela máscara.
Já vi onde está o post. Peço desculpas assim sendo.

Anónimo disse...

Caro "anonymous":

Cá está um caso que se pode classificar na categoria "falar antes de pensar". Se fosses às tertúlias, saberias bem que "palavrões" não nos assustam. Mas também não nos entusiasmam: dizer palavrões só por dizer, "porque é giro", porque faz parte de uma certa "estética do choque" ou sei-lá-que-justificação-pseudo-intelectual-quiseres-encontrar já teve o seu tempo, lá para os idos de 60 ou 70.
E sim, nós até conhecemos a obra em causa.
E como o teu “post” já foi localizado, depois de diligentemente arrumado em local apropriado, podemos dar por resolvido o primeiro equívoco.

Em segundo lugar, os Meninos d’Avó não pretendem ser “avançados”, nem conservadores, nem experimentalistas, nem tradicionalistas, nem qualquer outra coisa que consigas arrumar nas estreitas gavetas mentais que praticas. As tertúlias dos Meninos d’Avó são, em primeiro lugar, um espaço de debate, de convívio, aberto e plural.
Mais uma vez: visita-nos e saberás então do que se trata.

No que diz respeito à política, cada cabeça sua sentença: a participação nas tertúlias dos Meninos d’Avó não depende de cartões partidários; muitas tendências e opiniões se cruzam naquelas reuniões, livremente, porque não temos muros no pensar. Sobre a política cultural no Concelho de Sintra, aqueles Meninos d’Avó que tem uma opinião ou uma participação activa, enquanto agentes culturais, nessa mesma política, não escondem – mas também não propagandeiam – as suas posições, que são públicas, como qualquer participação cívica deve ser. Não é necessário ocupar cargos públicos para fazer Política – daquela com “P” maiúsculo.

Uma nota sobre a Regaleira: nós não queremos ir para lá; somos obrigados, isso sim, a procurar novo poiso, porque a Casa da Avó sucumbiu perante interesses económicos (desses já deves gostar e considerar inteiramente legítimos, não é?). Hoje Regaleira, amanhã uma qualquer tasca: interessa-nos mais a companhia de gente livre que pensa que o local da reunião.

Finalmente, uma nota sobre a assinatura “Meninos d’Avó” (e descansa, que eu assinarei em nome pessoal esta resposta aos teus impropérios): as tertúlias, e também o blog, enquanto prolongamento virtual dos encontros, não são propriedade de ninguém, são fruto de uma vontade colectiva, de um sentir partilhado. Como tal, não carregam marcas de autoria nem permitem cultos de personalidade. Somos, todos os que se reúnem nas primeiras e terceiras quartas-feiras de cada mês, Meninos d’Avó (e meninas, não vás acusar-me de machismo).

O convite fica feito: aparece, traz um amigo e um poema também. Talvez acabes a gostar de nós. Ou pelo menos a respeitar-nos.

O teu sempre Menino d’Avó,

Rui Braz

Anónimo disse...

subscrevo tudo o que o netinho,
Rui Braz,escreveu.
Assim é que é!
Beijocas para os "meninos"

A avó Paula

Anónimo disse...

Oh anónimo!!! realmente!!!... se queres um tempinho de antena aparece!!! é para isso que servem estes encontros... para nos encontrarmos também um bocadinho connosco próprios para assim nos encontrarmos melhor com os outros!!

aparece em liberdade e em liberdade saírás!!

Abraço a todos

Carla Dias

Anónimo disse...

Saudade

Saudade é uma palavra muito bonita. Lembro-me de me dizeres uma vez
que só existia em português, que não havia palavra que a traduzisse em
outra língua, e que por causa disso era tão difícil se definir o que é
a saudade.
Como é que se esquece alguém que se amou? Sim. Será possível? Será
possível viver a vida de uma forma diferente e retirar da consciência
uma porção significativa da juventude? Claro que não. Eu ainda me
lembro de ti, eu ainda sonho contigo, coisa que nunca sonhava vir a
acontecer quando te tinha comigo. Nesses tempos só tinha pesadelos, só
tinha medo de te perder.
E perdi. Ironia?
Sim. Sonho contigo. Sonho o teu calor, sonho o teu corpo abraçando-me
no escuro, sinto-te a respirar sem fôlego ao pé de mim, a soprar-me de
leve no pescoço... Vejo-te tão perto e no entanto tão longe... Isto é
saudade.
Vejo-te triste na hora da partida, a chorar sentada no chão, com a dor
toldada no teu rosto de Primavera, com o orgulho a impedir o pranto,
com a esperança que o tempo parasse e que o passado fosse a eternidade...
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém
que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver?
Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar?
Quando alguém morre, quando alguém se separa... Como é que se faz
quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer, os amores de acabar. As pessoas têm de partir,
os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar.
Sim, mas como se faz? Como se esquece?
Devagar.
É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de
repente, a outra pode-lhe ficar para sempre (...)

Miguel Esteves Cardoso

Anónimo disse...

Amanhã
No amanhã que vai nascer
Quando o hoje se tornar ontem
E o ontem se perder
Eu vou viver
Mas se o amanhã desaparecer
Antes mesmo de aparecer
E se quando o hoje se tornar ontem
Esse ontem nele me prender
É porque morri...

António Vieira

deeshays disse...

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