segunda-feira, julho 17, 2006

PRÓXIMA SESSÃO:

Infelizmente não vamos poder contar com a presença do autor Ricardo Rodrigues na próxima sessão (dia 19)! Devido a comprossimos profissionais o autor não pode estar presente na nossa sessão. Ficando adiada a sua presença e apresentação do livro "Bitcho Bravo" para outra sessão.

Em vez do planeado iremos contar com a presença do arquitecto João Cruz Alves que irá apresentar a exposição e respectivo catálogo: "Luigi Manini - Imaginário e método. A concepção da Regaleira cem anos depois".
Como o título indicia esta é uma exposição dedicada ao arquitecto responsável pelo projecto da Quinta da Regaleira (e de outros edifícios emblemáticos de Sintra). Teremos assim uma sessão muito voltada para "dentro" onde abrimos um novo horizonte de interesses: a arquitectura.

A POESIA ESTÀ NA RUA. NÃO PISAR.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sobre Manini foi colocado um post no blogue da Alagamares do seguinte teor:
Antecipando um pouco o tema da próxima sessão dos Meninos da Avó, dia 19 ,aqui ficam alguns dados sobre o cenógrafo-arquitecto que projectou esse fulgurante símbolo do triunfo da teatralidade e do fulgor romântico em plena Serra de Sintra: a Quinta da Regaleira.
Manini,nascido em 1848,estudou com o grande Carlo Ferrario em Milão,no teatro A La Scala,tendo conseguido um lugar de cenógrafo no então recente Teatro de S.Carlos em Lisboa( a que Carvalho Monteiro,dono da Regaleira esteve igualmente ligado)em 1879.Fora dos palcos dedicou-se também á arquitectura,trabalhando no nosso país para famílias poderosas e endinheiradas que apostavam em edifícios exuberantes ao estilo dominante da época,bem como nos interiores de diversos edifícios públicos.A título de exemplo,cite-se o interior do Teatro do Funchal, o tecto do teatro de S.João, no Porto ou o jardim de Inverno do extinto Teatro D.Amélia,em Lisboa.A nível de fachadas e grandes obras destacam-se o Palácio da Cidadela,em Cascais,o pavilhão português na Exposição Universal de 1900,em Paris,o Palácio do Buçaco e a quinta da Regaleira,tudo obras marcadamente dum manuelino tardio e já em desuso quando as correntes do funcionalismo do século XX emergiam.Em 1913 voltou a Itália,onde morreu, em 1936,em Bréscia.