Sempre a poesia foi aproximação ao real. Mas que significa essa aproximação? Uma aproximação ao que no mundo nos faz sentir reais: a leitura de um poema, a conversa interessada e interessante com o outro, o silêncio de certos olhares, as lágrimas de certas dores ou paixões, uma paisagem na qual nos projectamos outros, com outro tempo e lugar… e a música e a pintura…
Afinal numa definição muito afim de certos poetas portugueses (uma Sophia, um António Osório, um Eugénio…), poesia será a preservação da árvore do real, sendo o real a raiz afectuosa em cuja matéria solar a arte poética, a visão do mundo de quem humanamente se vai mostrando… É que também a poesia tem para mim este não-sei-quê de revelação nunca revelada, constituindo um mistério fascinante essa mesma raiz, essa mesma matéria, essa mesma arte; fascínio diante do qual ficamos à espera que um poema aconteça!
Ora este livro de «sonetos» – imperfeitos, ambíguos, rendilhados, desafiando sempre o leitor a procurar um sentido do sentido – responde, por assim dizer, a poemas de vários poetas que fui lendo ao longo destes últimos dois anos. A modernidade de muitos, a modernidade dos melhores só fazia sentido para mim (ao lê-los) quando estes remetiam para a leitura de autores clássicos. Daí que a forma escolhida seja, ainda que camuflada, da nossa tradição lírico-especulativa ou lírico-sentimental, o soneto. Daí também que lirismo, como o entende Henri Brémond, dê as mãos a esse mistério do insondável à luz do qual, na presença de um poema, somos por instantes a árvore do real tremendo por dentro, tomando registo do outro que há em nós. Para que a árvore seja agitada e os pássaros desse real se evadam, se libertem das amarras humanas é preciso, pois, imaginar. O sentimento de evasão que estes poemas possam suscitar justificam, quanto a mim, o grau de metaforização desse real vivido, desvivido, sonhando e pressentido à medida que fui escrevendo este A Sombra no Limite. Preservar o real ou, se quisermos, preservar a imaginação, eis o que está em causa. E compete à imaginação de cada um descobrir em si o que se possa ser essa sombra e de que limite se trata.
Servem estas breves palavras para dizer que devo a coragem de apresentar estes textos a António Osório que pacientemente me foi fazendo acreditar que era possível apresentar uma nova proposta poética adentro do que em matéria de poesia entre nós se publica e a ele deverei a ressonância que estes poemas possam ter em leitores possíveis.
António Carlos Cortez
que sombra tem o limite da sombra e
que nome possui o teu nome além do meu
que folha é o papel pressentido na pele
que incontida beleza de águia de rapina
olhar de sol e luz é o nome do teu nome
que arquitectura é o fio de líquen com rigor de ave
que outra vida para além da vida desenho do corpo
(turva claridade a dos seios pelas mãos de pétala
brilho o do teu frémito feroz de rocha e lava
rigor o do tempo entregue às águas da noite
o teu nome é o poema interrompido na implacável cinza
das noites percorridas em lençóis de água)
que nome é o teu afinal que nome é o teu de mulher rara
que nome é o teu condição violenta das pedras da memória
espaço íntimo de ínfimo
espaço de pétalas e lírios e claras águas
o teu espaço é a carne concentrada em fogo
ó suspensa criação da nulidade inútil
teu som brutal íntimo das ondas
espaço aberto ao espaço sideral do corpo
suspensa diluição da flama em nada
lenta habitação da célula nocturnal diurna
espaço da cidade onde jamais te encontras
pétala da língua no fazer do tempo
mais total que a totalidade total do íntimo
mais total que a totalidade total de um corpo
mais total que a totalidade total do ínfimo
ó palavra inacessível criadora de tudo
há o teu reflexo a fazer de espelho sombra no limite
pesar a sílaba na balança e os teus olhos com elas
a rápida e intacta forma trabalhada da madeira
tempo sobre tempo e sobre o tempo ainda
há o teu reflexo apenas olha águia que é o sol
não sei mas há o teu limite um quadrado
que se vai despenhando até ao centro da sombra
até à deslocação da formatura que adormece
há o despertar constante e continuado de uma pétala
o teu ombro de crisálida num poema
há o teu reflexo com uma fecundada madrugada
um nível de verde sombra a que chamamos mundo
o olhar despenha-se é certo mas recupera o gosto
de desenhar uma espada com a direcção do corpo
é a um animal esplêndido que irrompe
é a imortalidade numa coluna de diónisos
é o vinho vindo só da tua boca
é esse gesto de nocturna consumação do dia
é um pirilampo de água tresmalhado da sua emanação
é um olhar vertiginoso numa sábia ignorância
é a invenção consanguínea à palavra terrestre
é um dilúvio precipitado no corpo
é um lento desfiar de cavalos jovens em praias eternas
é um sinal dado por ti numa manhã de inverno
é o fim da cerração e da treva é um existir de penumbra
é o cessar das cinzas e o fim de todas as espadas
é o regresso ao luminoso subterrâneo és tu
tu na tua certeza incerta de saber um não sei quê que vem não
[sei onde
António Carlos Cortez, in “A Sombra no Limite”, editora Gótica, Maio de 2004.
António Carlos Cortez
que sombra tem o limite da sombra e
que nome possui o teu nome além do meu
que folha é o papel pressentido na pele
que incontida beleza de águia de rapina
olhar de sol e luz é o nome do teu nome
que arquitectura é o fio de líquen com rigor de ave
que outra vida para além da vida desenho do corpo
(turva claridade a dos seios pelas mãos de pétala
brilho o do teu frémito feroz de rocha e lava
rigor o do tempo entregue às águas da noite
o teu nome é o poema interrompido na implacável cinza
das noites percorridas em lençóis de água)
que nome é o teu afinal que nome é o teu de mulher rara
que nome é o teu condição violenta das pedras da memória
espaço íntimo de ínfimo
espaço de pétalas e lírios e claras águas
o teu espaço é a carne concentrada em fogo
ó suspensa criação da nulidade inútil
teu som brutal íntimo das ondas
espaço aberto ao espaço sideral do corpo
suspensa diluição da flama em nada
lenta habitação da célula nocturnal diurna
espaço da cidade onde jamais te encontras
pétala da língua no fazer do tempo
mais total que a totalidade total do íntimo
mais total que a totalidade total de um corpo
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ó palavra inacessível criadora de tudo
há o teu reflexo a fazer de espelho sombra no limite
pesar a sílaba na balança e os teus olhos com elas
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tempo sobre tempo e sobre o tempo ainda
há o teu reflexo apenas olha águia que é o sol
não sei mas há o teu limite um quadrado
que se vai despenhando até ao centro da sombra
até à deslocação da formatura que adormece
há o despertar constante e continuado de uma pétala
o teu ombro de crisálida num poema
há o teu reflexo com uma fecundada madrugada
um nível de verde sombra a que chamamos mundo
o olhar despenha-se é certo mas recupera o gosto
de desenhar uma espada com a direcção do corpo
é a um animal esplêndido que irrompe
é a imortalidade numa coluna de diónisos
é o vinho vindo só da tua boca
é esse gesto de nocturna consumação do dia
é um pirilampo de água tresmalhado da sua emanação
é um olhar vertiginoso numa sábia ignorância
é a invenção consanguínea à palavra terrestre
é um dilúvio precipitado no corpo
é um lento desfiar de cavalos jovens em praias eternas
é um sinal dado por ti numa manhã de inverno
é o fim da cerração e da treva é um existir de penumbra
é o cessar das cinzas e o fim de todas as espadas
é o regresso ao luminoso subterrâneo és tu
tu na tua certeza incerta de saber um não sei quê que vem não
[sei onde
António Carlos Cortez, in “A Sombra no Limite”, editora Gótica, Maio de 2004.
83 comentários:
O poema aqui publicado é muito marcante e preenche-me a alma.
Posso tratar por profe?? ja que só o conheço assim... Gosto da sua poesia, acho interesante como escreve e fala.
Os termos que usa são sempre bem empregues, mas gosto mais de o ouvir ao vivo, tambem gosto do seu teatro nas AULAS, acho que tem muito jeito. Gostaria de o conhecer melhor...
Podia escrever uns livros de como fazer poesia para os seus alunos se imformarem...Só uma ideia...
Não gostamos de fazer o papel de censores mas houve alguns comentários que excederam os limites auto-propostos pelos responsáveis deste blog, pelo que foram eliminados.Esperamos que haja compreensão mútua e que não surjam mais situações destas.
Demorei muito tempo a ganhar coragem para escrever aqui. Descobri esta página por mero acaso e como sou sua aluna não me vou identificar para não ferir susceptibilidades.
Queria no entanto dizer-lhe, professor, que me agradam muito as suas aulas e que o considero um grande didacta! Já quanto à sua poesia, devo confessar que comprei o seu último livro e não me consigo identificar com os seus versos. Mais do que isso, não os percebo, nem eu nem os meus amigos, alguns deles verdadeiros poetas.
Bom, mas por agora não vou dizer mais nada. Saudações.
Identifico-me muito com os poemas deste autor. E não consigo explicar porquê mas fico sempre com uma vontade de dançar depois de os ler. E danço, danço, danço...
Queria aqui dizer que curto bué a sua poesia. É bem melhor do que o que aprendo nas minhas aulas de Tuga! Mas eu também sou uma beca burro, portanto...
Há q ler este poeta. É simplesmente genial!
Temos poeta! Temos, sim senhor! Ele é o novo messias da Língua Portuguesa!
Gosto muito deste tipo de poesia, pseudo-erótica, com traços de mercantilismo fachista. Cogitei bastante e considero que o autor é definitivamente um prodígio da magna Língua Tuga! Não posso, no entanto, deixar de dizer que a sua linguagem é demasiado rebuscada. O senhor perde-se muito nas figuras de estilo e não lhe sobra qualquer sentimento, emoção...
Eu tento ler a poesia deste autor mas não consigo compreender patavina do que ele diz. É muito metafórico, perde-se muito nas hermenêuticas e nas propedêuticas da Língua Portuguesa. Sinceramente, é uma poesia muito codificada. Tente ser mais claro no que escreve. A sua poesia tem muito potencial mas precisa de ser muito afinada ainda. Ah, e já agora, deixe-se de homenagens e dedicácias graxistas a poetas consagrados! E viva a poesia!
Aqui homenageamos todos os poetas (e não só!)! Esta homenagem é de longe a que provocou maior número de comentários e divisão desses mesmos! Só por isso acho que valeu e valerá a pena falar de poetas consagrados, tendo esperança que as pessoas leiam os outros homenageados (mais ou menos consagrados).
Subscrevo inteiramente o VIVA A POESIA!!!
Depois de ler os livros de poesia de António Carlos Cortez procurei na net saber algo mais sobre este monstruoso poeta. Para além deste post, encontrei um fórum em que se falava já de forma grandiosa deste génio da Língua Portuguesa. Aparentemente, vão criar um site inteiramente dedicado a ele e à sua poesia. Eu queria apenas deixar aqui a minha homenagem a ele. Que continue assim por muitos e longos anos, escrevendo poesia. Acho que ele é muitíssimo melhor do que o António Osório. Provavelmente, será o grande sucessor, em termos de grandeza, de Fernando Pessoa.
Isso é uma grande notícia! Depois senão for pedir demais agradecia que nos enviassem a morada desse site para podermos fazer a divulgação!
eu gostaria de falar deste poeta mas em termos mais esotéricos, que é o meu campo de especialidade. eu li os livros dele e penso que estaremos na presença de um messias, de uma reencarnação divina, não diria sebastianista mas com traços de redentor do mundo. este António Cortez é de facto um iluminado! e é preciso despertá-lo para a nossa realidade.
yo sono cubano pero entendo perfectamente el portugues, entonces, intentaro parlare aqui de esse gran poeta que es Antonio Carlos Cortez. me gusta mucho sus juegos de palabras. sus poemas son autenticos homenages al hombre. creo que esse poeta es ya el gran poeta de todo el Portugal. ni camoes ni pessoa. ninguno se le compara! es um pensador genial e utilixa las palabras como más ninguno.
hi, there. although I can understand portuguese, I will say just a few words in english, which is my native tongue, about this great author. I really enjoyed reading his poetry and I believe it has nothing to be compared with Camoes or Pessoa. And I say it because Antonio Carlos Cortez is simply better than those two together. Portugal needs to realize that his Messiah has come! António Carlos Cortez is the new Messiah! And you just have to read his poems to find the Truth and discover Mankind's identity.
olá. ouvi falar deste poeta nos saraus lá da minha nobre terra, onde são declamados os maiores poetas da nossa praça. adorei os poemas de Antonio Carlos Cortez, ainda que os tenham lido todos de enfiada. acho que emana das palavras dele qualquer coisa de esóterico, como se estivesse para chegar um messias. talvez esse messias seja ele mesmo. um enorme beijinho para esse grande poeta português.
Ass.: Lúcia Magalhães
os meus sinceros parabéns a este sítio. conseguem divulgar a poesia e novos poetas de grande habilidade, como é o caso de António Carlos Cortez - um valor seguro da Moderna Poesia Portuguesa!
Ass.: Antunes Osório
Aprecio imenso o vosso sítio. E já agora, quando surgirá outra contribuição de António Carlos Cortez? Adoro esse autor! Não há possibilidade de publicar uma entrevista?
Ass - Liane Gonçalves
oi, sou uma grande apreciadora de poesia. como posso assistir a uma das vossas sessões?
Juliana Carvalhal
Realmente é surpreendente a receptividade à obra do António Carlos Cortez! Fica prometido tentarmos fazer uma sessão com ele!
Em relação aos pedidos/sugestões que aqui foram ficando devo dizer que não temos o hábito de postar entrevista pois foge ao âmbito da divulgação que pretendemos fazer, as nossas sessões são todas as 1ªs e 3ªs quartas feiras de cada mês em Sintra, mais concretamente na Casa da Avó (Rua Visconde de Monserrate, Sintra, entre as 22h00 e a 01h00).
Aqui está um poeta que vai ficar na história. Rei da poesia
fiz uma pesquisa no Google para "António Carlos Cortez" e apareceu esta página! Adoro o poeta, o ser humano, a alma gentil e carinhosa por detrás do génio literário! É alguém muito especial e eu afirmo isto sem o conhecer...pessoalmente, que a poesia dele, essa, li-a toda. Recomendo vivamente. É o Super-Camões!!!
Ass.: Eugénia Osório
É único!
É único!
oi professor nao sei se ainda vai ler mas, gosto muito do seu trabalho, nota-se uma a genialidade na poesia, a paixao pela mesma, de qualquer maneira gostaria de colocar uma questao, qual o papel da poesia no mundo de hoje?
este homem foi, em tempos, meu professor de Português. Foi não só o professor que mais gostei de ter, mas também o professor que me fez gostar de Português de toda a cultura que há em volta de Portugal.
Considero que é alguém a quem devemos reconhecer o mérito.
Realmente um génio! Todavia, pode ir mais longe.
não li mto atentamente esta pagina. só vim ver, pqe na ultima aula tentamos saber a idade do stor e mandou-nos vir pesqisar na net.
"se a simpatia fosse critério"
"sabe como é conhecida aqi no Moderno?"
"ai qer ser astróloga?" por acaso é astrónoMMMa.
o stor é tao amigo do stor Antonio Lourenço e nao tem nada a ver. Como o António Cortez embirra (descaradamente) comigo, prefiro o 2º
apesar disso, tenho noção da sorte em termo-lo como professor.
Olá professor!
Este stor é um TARADÃO!!!
e o Vascão também!!
BIAZONA
OH MEU DEUS QUE PANICO!
"Para a F... ler entre textos que são, mais do que dizem, aquilo que ocultam".
Obrigada, adorei, simplesmente ...
F.
Aha! vou ter um 16. No final do 1º período!
Tás a gozar puto? 16? Quero um discurso mais apropriado ao contexto!
Queres o quê? deves ser brazileiro tu pa não perceberes o que está lá escrito..
Agora longe de brincadeiras, gosto muito das suas aulas, e penso que podíamos abordar alguns dos seus textos em aula O.O. Srsly.
adoro te tanto mas tanto
o stor e a minha fonte de inspiracao
Sou o carvalho
Eu gosoto quando o stor vem para as aulas com a braba por fazer
*gosto
sou o vieira
sou lobao
sou o lobao sinto o seu fogo no meu coraçao
sou o lobao sinto o seu fogo no meu coraçao
sou o lobao sinto o seu fogo no meu coraçao
sou o lobao sinto o seu fogo no meu coraçao
sou o lobao sinto o seu fogo no meu coraçao
sou o lobao sinto o seu fogo no meu coraçao
Professor realmente trabalha ?
O setor tem sentimentos especiais por cãmoes?
Dava jeito um teste facil... poeta.
enfim tenho que concordar com o francisco lobao
Já o vi como um bom professor mas o respeito acabou! Não passa de um sabujo vencido da vida que não faz mais do que criticar sem apresentar soluções.Trata os outros como ralé e faz distinções muito particulares.Veja lá se aprende alguma coisa.
Gosto da poesia que o António escreve, no entanto, não o considero um Messias... Porque Messias? Que trás ele de novo? Valha-me Deus compará-lo a um Camões ou a um Fernando Pessoa ou mesmo a um David Mourão Ferreira, um Mário de Sá Carneiro... é pura demagogia...
Tem uma boa voz, escreve boas crónicas, é bom pedagogo, mas como pessoa peca por ser demasiado convencido. Se fosse um pouco mais humilde poderia ser visto doutra forma. Mas para isso teriam de conhece-lo...
Messias NUNCA.
Poeta TALVEZ.
Bom professor Concerteza.
Só posso subscrever o que foi dito anteriormente! António Carlos não é nenhum Messias. É um mero escritor ( que respeito) mas nada trás de novo. E diga-se que não é progressista mas sim convencido.Pois tudo serve para se tentar superiorizar.
ÉS TODO BOM
A sério, quero ir-te à cueca.
get the fuck out my internet
stop
MAS TU QUÉRES SER O MAIOR POÉTA DE SEMPRE, VÁI MAS É COMER PALHA E TIRA O CÁVÁLINHO DA CHUVA
BHGESSSAH
O stor é tão bonito
Que parece um batato frito!
Chegou a amorinha!
Para fazer a filhinha!
O sol brilha lá fora
Assim como a minha desejadinha!
Vai ser em Outubro,
vou-me declarar
Para fazer tanta coisa
que até vai saltar!
Baza fazer uma salada??
Com ou sem molhinho?
Vai ser no banheiro
debaixo do telheirinho!
Confesso q mal li e se mal li não poderia falar. Mas, falo ainda assim, falta o essencial quero dizer q devemos partir da vida para a metáfora e não da metáfora para a vida e neste aspecto pecam todos os actuais poetas e neste aspecto se desacraliza. A poesia é uma porta para o mistério. Cientificamente, se o homem dá um passo o criador dá mil e nunca perceberemos o universo desta forma. No entanto através da estética podemos nos aproximar do mistério. Claro que não posso aqui explicar a minha ideia ao pormenor. Bem hajam e que cada qual tire as suas ilações
Quem diz mal do António Carlos Cortez não tem noção da vida (hipérbole). Quem me dera mim tê-lo como professor! É o meu ídolo e o meu orgulho e o meu modelo a seguir e a minha razão de viver (polissíndeto). Olho para ele como um discípulo olha para Jesus (comparação). Vocês são ignorantes e burros, e ele é inteligente e culto (antítese). O que é que este poeta é comparado a vocês? Nada (ironia). Cultivem-se culturalmente! O professor António Carlos Cortez é um Messias (metáfora). Ele é simplesmente único, incomparável, inagualável, PERFEITO (adjectivação).
As opiniões são como os cabelos, cada um tem o seu e esta é a nossa opinião: Dêem valor a este professor, poeta mas também crítico literário e apreciem:
http://www.youtube.com/watch?v=-7lkpTc1RdE
Com o comentário anterior não concordo ! (anástrofe)
É jocoso ! É inapropriado ! É irreflectido ! ( disfemismo & paralelismo)
Como é que alguêm pode bramir tamanho brado sem um conhecimento empiricamente provado ? ( Onomatopeia)
Por analogia, é como alguém comer o pastel do outro sem ter agradecimento; oferecer um desenho que vai parar ao lixo, de saber o nome todo do outro e o outro não saber o nosso; de alguém ir beber vodka e ser suspenso ; como uma rapariga que está platonicamente apaixonada por um rapaz dois anos mais velho. (Enumeração & Alegoria)
"Como não sois capazes de Glória, nem de Graça, não acaba o vosso sermão em Graça e Glória." R.A.E
Se é perfeito então é deus. Ás vezes mais vale estares calada (sim percebesse logo que és uma das gajas "Aquele homem nem sabe quantas mulheres suspiram por ele". Digo-te já que tens um fetiche enorme por um deus (se ele é perfeito, eu não sei porque não o conheço) e digo-te já que se precisas de uma alienação, tenho melhor para ti... Camões, Pessoa, Drummond, Sena, Cesário Verde, Joaquim Pessoa... Entre outros... Descobriu-os e verás o que é uma verdadeira poesia portuguesa! Se ele quer ficar na história, ainda tem muito pela frente porque não basta ser maçon...
Caro RAE, se o nosso comentário é inapropriado, o seu o quê?
Para começar, não me parece que a vida pessoal de 2 "gajas" seja chamado para o assunto deste blog.
Em segundo, também não me parece que uma pessoa falsa, cobarde e mentirosa como você tenha moral para falar do que quer que seja que tenhamos feito. Ao menos, estamos de consciência tranquila (que não deve ser o seu caso) pois qualquer uma das nossas acções não teve consequências como A sua. Passo a enumerar:
- Nunca magoámos nem desiludimos ninguém;
- Nunca nos fingimos amigas de alguém e depois fizemos o que certas pessoas fizeram;
- Nunca mentimos nem gozámos com a cara de alguém que nos confiava (quase) tudo;
- Nunca nos aproveitámos da boa vontade dessas mesmas pessoas nem brincámos com os seus sentimentos
- Nunca fizemos nada que pudesse prejudicar ou comprometer de alguma forma alguém
- Demos sempre a cara e assumimos tudo o que fizemos
Daí, penso que podemos concluir, que primeiro olhe bem para si antes de julgar os outros por coisas que não lhe dizem respeito! Para alguém sobredotado do 11ºano a sua atitude foi um pouco infantil e imatura! Não acha que já tem idade para se deixar deste tipo de brincadeiras e aprender que as pessoas têm sentimentos?
E assim acaba o meu sermão em Graça e Glória. S.B.
Yes if the truth be known, in some moments I can phrase that I jibe consent to with you, but you may be in the light of other options.
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I noticed the axiom you procure not used. Or you use the black methods of development of the resource. I possess a week and do necheg
Uma perna,
A outra perna,
A tua perna
unidos dois corpos num só, fusão mágica que me levará aos céus sem limites
he he ESSE PROFESSOR FOI DESPEDIDO DA LIVRARIA BERTRAND HÁ UNS ANOS POR TER SIDO APANHADO A ROUBAR
PERGUNTEM A QUEM QUISEREM NA LIVRARIA QUE FOI TUDO EM NOME DA POESIA
Caro professor, sempre o admirei muito e sei que um dia terá o reconhecimento que merece quer pela escrita quer pelas aulas. As suas aulas eram fascinantes e sempre achei muito curioso a sua admiranção por O'Neill. Sinceramente, acho que se não fosse por si, nunca me teria apercebido o grande poeta que O'Neill foi. Só me resta dizer-lhe que foi um privilégio poder ter sido um dos seus alunos e que espero que lher corra tudo bem.
Mae 3 vezes. Agradecida 3 vezes. Por ter o prazer de conhecer este Grande poeta de seu nome António. Por ser mãe de 3 jovens que muito aprenderam nas suas aulas. Por ter sempre respondido quando lhe pedi ajuda. Obrigado Antonio
Boa noite!
Estivemos hoje na V Conferência Internacional do PNL.
A sua foi a última intervenção.Fiquei curiosa ao saber que é professor,crítico literário e poeta.Eu sou sua colega de profissão e também escrevo poesia;só não sou crítica literária.Li alguns textos seus e gostei.Identifico uma linguagem muito metafórica ,que também utilizo nos meus textos e que exige leitura atenta e interpretação profunda.Escrevo e ,quando mostro os textos a alguém,apreciam e até já houve quem me perguntasse porque não editar.Gostaria de trocar umas ideias consigo,se possível,claro!
Este homem é tão génio como bonito! :P
A sério, ele ao vivo é liiindo... Sei porque vejo-o todos os dias... Ele é meu professor este ano ;D
Ok, como estou em anónimo arrisco dizer: stor, tenho um fraco por si! Mas espero que não descubra quem sou, mas se descobrir não me olhe de lado nem me prejudica nas notas pf!
Mas claro, as obras dele são EXCEPCIONAIS!
Beijihos, anónima
as cuecas ao vento
como uma águia que esvoaça
suavemente pela brisa...
deixando apenas
a paixão digna de um decadente poeta,
de um professor de secundário que aspira à chama ardente
do que nunca poderá ser
sicut potatoes frigore digitis et quam
Bem, eu sou aluna do professor cortês e, muito embora não considere a escrita dele algo de extraordinário, penso que se devia dar mais valor ao seu papel como bom crítico literário que ele é. Acho que ele, como ser humano, é extremamente arrogante e vaidoso. Fala dos outros e do mundo como se ele soubesse tudo e os outros não soubessem nada. Claro que, partilho da opinião de que ele tem uma bela aparência, quase parecendo uma estátua.
TALVEZ A ALUNA EUNICE DE LEMOS SAIBA RESPONDER ELA QUE JÁ LHE SALTOU PARA CIMA
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